Salamaleco,
Olá a todos os apaixonados pela cultura árabe! Se você for como eu, deve estar irradiante essa semana! Vários eventos ligados a essa arte lindaaaa! Nesta semana trago uma novidade para o meu blog, vou postar um texto com um tema ligado ao mundo da dança do ventre, o primeiro assunto é: "Derrubando o mito da barriga que crece com a DV". Espero que todos gostem do texto e divulguem para suas alunas e quebrem esse mito!
Aproveito e peço a todos tiverem um evento para divulgar ou ideia de texto, que enviem e-mail para: deaguirro@hotmail.com
Bem, o que fazer essa semana para curtir muita dança do ventre?????
A semana começa com o Cairo's Nigth que tem nessa terça a querida Amura Zahra e como convidadas um time de estrelas: A amiga Rô Aziza, Samara, Ohana, Ana Karen, Aleandra, Ana Paula, Ana Karla, Sara... Affffff Muito bom, né? A noite começa às 21h30 no Mittelalter na 203 Norte com couvert a R$ 10,00 somente em dinheiro. Imperdivel!Mas a semana ainda promete muitooooooo....
Sábado rola a Festa na Taberna e nessa edição teremos a presença das Bailarinas Dannah Mahasin na Dança do Ventre e Walkiria Eyre no Tribal, no espaço Mostra tua Arte teremos a participação da amiga querida Raquel Duarte. O anfitrião Renê Dalton é percussionista especializado em etnomusicologia, autor do projeto social Roda de Tambores - Terapia da Alegria e A Música do Lixo, primeiro luthier no Brasil a fabricar o instrumento musical Didgeridoo em resina. Um luxo! Vá e comprove a energia boa que rola no local, sou suspeita para falar, pois faço parte da Familia Festa na Taberna, mas amoooooooo a energia de lá. Local: Mittelalter na 203 Norte a partir das 22hs, couvert à R$ 10,00 (somente em dinheiro).
Não percam também nesse sábado, uma aula inaugural de Dança do Ventre comigo. Será uma aula gratuita, com o intuito de todos conhecerem meu trabalho e assim verem se querem fazer umas aulinhas... Vale a pena conferir! Aula às 14hs no Sudoeste CLSW 301, Bloco C, lj 55. Inscrições para a aula no telefone: 3273.7374. Espero você lá!
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| Venha participar dessa festa! |
No domingo pela manhã acontece o curso de Interpretação e Expressão com o Tarik, diretamente de São Paulo, imperdível!!!! Tarik é sem dúvida o sorriso mais lindo da dança árabe no Brasil, quiçá no mundo. Sou fã absoluta e incondicional do trabalho deste bailarino que arrasa quarteirões sempre que sobe em um palco. Informações no cartaz, não percam!Aí, depois de aproveitar essa aula deliciosa no domingo, teremos a "Tarde Arabe da Aisha Dincer com Tarik e Renê Dalton" às 18hs com participações de: Andréa Guirro (euzinha), Adya Mucury, Amura Zahra, Studio Ayuny, Dunia, Najla Nar, Samira, Walkiria Eyre, Cia de dança belly dincer, Blaisson e Augusto Freire. Agora me digam se esse não será uma mega tarde arabe. Você não pode ficar fora dessa, né???
Bom, haja folego para uma semana dessa, né? Mas não dá para perder nadinha disso... Haja Red Bull!!!!
Entre os eventos que estão por vir temos:
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| Eu e minhas alunas estaremo apresentando uma linda coreografia! |
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| Minha inscrição já está garantida! |
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| INSCRIÇÃO GARANTIDÍSSIMA!!! |
Bom, depois de toda essa programção deliciosa, vamos ao texto que falei a vocês, espero que gostem, que transmitam a suas alunas e que seja útil a todas...
Dança do Ventre não aumenta a barriga!
Foi por muito ouvir a mesma pergunta em sala que resolvi montar esse texto sobre esse mito criado, que dança do ventre cria barriga. Antes de continuar, quero afirmar: a dança do ventre não é a causa da barriga, isso pode ser outra coisa que vou tentar esclarecer aqui a todas. Espero que depois de lerem isso venham conhecer essa linda arte. Mas antes de continuar esse texto, não poderia deixar de agradecer ao apoio que tive das amigas: Walkiria Eyre, Aris Medrei e do médico Dr. Ney. Sem vocês esse texto não teria saído com essa riqueza de detalhes.
Como toda história esse mito começa com “Era uma vez...” a aproximadamente 7 mil A.C, data onde os rituais ligadas a Deusa Isis começaram, numa Era onde se cultuava a fartura e fertilidade e o ideal buscado era de mulheres com “ancas” grandes. Havia também o ideal pelo quadril largo, pois essas mulheres têm maiores chances de não ter problema ao "dar à luz" e numa época que não se tinha hospital, era melhor ter uma mulher de quadril grande. A moda da mulher magra veio com o feminismo e com os desfiles de moda, então muito do que irão ver de vídeos antigos de dança do ventre e de desenhos ligados a esses rituais são sim de mulheres mais fartas, porque esse era o objetivo de beleza das mulheres.
Passando para os dias de hoje e elucidando minha explicação, de que dança do ventre não causa barriga, essa arte trabalha com vários grupos musculares da região abdominal e favorece a uma grande queima calórica:
1 - Os primeiros músculos trabalhados e os mais importantes são: diafragma e pélvis. O diafragma todos conhecem, já que cada respiração é comandada por ele (músculos protegidos pelas costelas). Quando aprendemos a ondular o ventre, controlando o diafragma, conseqüentemente temos cinturas mais finas, com a repetição desse exercício. O músculo pélvico encontra-se na vagina, para senti-lo fazemos como se prendesse a micção e assim controlamos esse músculo. Com a prática temos passos mais definidos e uma postura mais ereta, resultando numa dança mais elegante e no futuro podemos prevenir a contenção urinária.
2 – Outro músculo muito usado é o reto abdominal (vide figura), muito trabalhando nos exercícios ondulatórios. Esse músculo é tonificado devido à força empregada do diafragma (inflando e encolhendo a parede abdominal), mais a contração e relaxamento da pélvis, em complemento com a própria força empregada pelo reto abdominal. O controle do ritmo do movimento deixa essa linha bem definida.
3 – A cintura é extensivamente trabalhada em movimentos do grupo dos “oitos”, quando usado em complemento com a contenção abdominal (quando se trava o músculo voluntariamente), a região fica mais tonificada e a cintura naturalmente se afina.
4 – Por fim, em toda a dança do ventre e principalmente nos movimentos cadenciados, tem-se uma queima calórica que pode chegar a 400 calorias por hora. E à medida que se intensifica os treinos, os movimentos ondulatórios são mais trabalhados e há uma tonificação da parede abdominal e não um afrouxamento. Ou seja, dança do ventre não cria barriga, diminui!
Agora se a dança do ventre faz tudo isso com o corpo, como é que a questão perdura até hoje? Eu atribuo isso a um grande problema dentro da dança: POSTURA, em muitos casos, a barriga tem relação direta com a postura. A pessoa acerta a postura e a barriga simplesmente some. Além da barriga, problemas posturais também podem levar a um maior acúmulo de gordura, principalmente na região do abdômen. Nesse caso, a gordura localizada não vai ter qualquer ligação com alimentação e sedentarismo, são casos de hiperlordose. Para isso é necessário entrar com a Reeducação Postural Global (RPG) e uma atividade física bem direcionada para contornar o problema. Saindo da área médica e vendo alguns vídeos no youtube, comecei a ver que ombros caídos, além de deixar a dança mais feia esteticamente cria o volume abdominal, ou seja, a dança do ventre não cria uma barriga que antes era inexistente, ela pode evidenciar um outro problema devido a exposição do abdômen, que é a postura.
Em resumo, os benefícios mais visíveis dentro da dança do ventre, para a mulher, podemos citar:
- Afina a cintura;
- Enrijece e define a musculatura;
- Facilita a flexibilidade do corpo;
- Trabalha com a respiração;
- Melhora o condicionamento físico e a postura;
- Proporciona bem-estar físico e mental;
- Eleva a auto-estima;
- Ajuda a diminuir cólicas menstruais e prisão de ventre;
- Alivia o estresse;
- Resgata a feminilidade;
- Tonifica e diminui a flacidez dos braços, abdômen, coxas e panturrilha.
Bom, depois de tudo isso você ainda vai deixar de fazer essa linda arte porque acha que cria barriga? Como disse um amigo uma vez, barriga quem cria é a cerveja, o refrigerante, as massas; exercício, seja ele qual for, só queima!
Autora: Andréa Guirro
É isso meus amigos, tenham todos uma semana iluminada!
"O que se leva dessa vida é a vida que se leva"
